A Metso acaba de lançar um serviço inédito de troca de componentes de britador. O processo envolve a permuta - ou remessa -  da cabeça e bojo de britadores HP e faz parte do portfólio de reforma da fabricante. O grande diferencial do novo serviço é reduzir ao máximo o tempo de paralisação da planta por meio do rodízio de componentes. 

O segredo da redução do tempo envolve o laudo ágil dos componentes enviados para a reforma. A partir dessa avaliação, feita em menos de 24 horas, e da aprovação do cliente, a Metso envia componentes já reformados e em estoque, fechando o ciclo de 72 horas, e ou realizando a permuta das peças. 

Reforma tradicional leva em média de 30 a 40 dias 

“No processo de reforma típico, o cliente envia a peça e é feito um laudo detalhado. Se aprovado, a reforma é iniciada, com tempo médio de 30 a 40 dias. Ou seja, a mesma peça será reenviada na conclusão do serviço e a operação poderá ficar paralisada nesse período ”, explica Filipe Senna, gerente de Vendas da área de serviços de campo e reparos, da Metso. 

De acordo com ele, o laudo ágil permite a tomada de decisão rápida em menos de um dia. 

Permuta:

Com o alinhamento da proposta comercial de permuta, por exemplo, o produtor de agregados pode fazer a coleta dos componentes em estoque no prazo recorde já citado. Já a peça original enviada pelo cliente será reformada e passa a fazer parte do estoque Metso para a modalidade de serviço de permuta. 

“Nosso estoque de peças reformadas tem as mesmas condições e garantias de peças que passarão pela reforma tradicional”, completa Senna. De acordo com ele, o novo serviço de permuta e remessa envolve conjuntos de cabeça e conjuntos de bojo para os britadores HP 200, HP 300 e HP 400. 

Remessa: 

A mesma estratégia de reduzir ao máximo o tempo de paralisação da planta vai ser disponibilizada para o mercado pela estratégia de remessa em demonstração – também voltada ao mercado de agregados e mineração. Nesse caso, o serviço envolve o processo de remessa em demonstração: o cliente envia os componentes a serem reformados para a Metso e recebe peças equivalentes já reformadas do estoque de rodízio.

A equipe Metso realiza a peritagem e emite o laudo técnico, para análise e aprovação. No fim da reforma, a peça original reformada é reenviada ao cliente e a Metso recebe a peça despachada em remessa de demonstração. “A nossa peça, que ficou temporariamente no cliente, será reformada também, com o custo dentro do processo contratado e aprovado pelo cliente”, informa. 

Redução do tempo de reforma e máquina parada

“Nos dois casos – o de permuta e o de remessa de demonstração – o produtor de agregados ou a mineradora terão o menor tempo possível de indisponibilidade da planta”, argumenta Senna. Ele explica que os dois modelos foram desenvolvidos para atender a legislação fiscal, que varia de acordo com os estados. 

Como funciona o laudo ágil

Diferencial do processo de rodízio de componentes, o laudo ágil acontece pela experiência da Metso como fabricante da linha HP e pelo histórico de reforma de peças. O processo indica três alternativas possíveis para a reforma das cabeças e bojos dos britadores, sendo Escopo básico, Escopo intermediário ou Escopo completo. A definição do escopo a ser considerado leva em conta a realização do laudo ágil e condições gerais dos componentes.

Estrutura de reforma da Metso 

A Metso tem procedimentos padronizados de reforma em seus centros de serviço no Brasil. Por essa razão, o estoque de peças reformadas mantém a originalidade dos componentes, o que garante a operação estável da máquina: ao manter as características de fábrica, ela poderá receber peças e componentes fabricados especialmente para cada modelo. Manter as características de fabricação também permite a intercambialidade das peças. 

Ter um histórico do equipamento reformado possibilita que a Metso possa oferecer serviços adicionais que vão melhorar ainda mais o desempenho dos britadores. Entre as possibilidades de melhoria estão a indicação de peças de desgaste mais adequadas ao material que está sendo processado e mesmo a aplicação de recursos de automação, os quais podem resultar em maior capacidade de processamento e economia de insumos como energia.